Eles cozinham e servem até cem clientes por noite, na detenção.
Clientes têm as bolsas confiscadas e só podem usar talheres de plástico.
Os clientes que fazem reserva nesse restaurante terão suas fichas criminais checadas, antes que sejam autorizados a freqüentar o local. Quando chegam ao estabelecimento, suas bolsas e telefones celulares são confiscados e eles passam por um detector de metal. Para comer, somente talheres de plástico. O restaurante pouco usual fica em Volterra, na Itália, mais exatamente dentro da prisão de alta segurança Fortezza Medicea.
O estabelecimento não abre todas as noites, apenas algumas por ano, e parte do dinheiro arrecadado vai para caridade. A iniciativa teve início em 2006 e, desde então, passou a transformar detentos em cozinheiros e em garçons -- na ocasião eles, usam roupas apropriadas para servir os clientes em um salão arrumado, que em nada lembra uma prisão. O jantar servido para até cem pessoas custa individualmente 35 euros, ou cerca de R$ 58.
A iniciativa é uma das muitas na Itália que tem como objetivo ensinar algumas atividades profissionais a detentos. Mulheres presas em Milão, por exemplo, aprendem a costurar.
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