sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Hackers invadem o site da CERN

Hackers Gregos invadiram um site associado ao acelerador de partículas Large Hadron Collider. Eles postaram uma mensagem no site para provar que haviam passado pela segurança do CERN.

Intitulando-se "GST" ou "Equipe de Segurança Grega", os hackers atacaram o site para expor nas suas vulnerabilidades de segurança, técnicos trabalhando na resolução descreveram-os como "um bando de escolares".

No entanto, parece que os hackers não tinham nenhuma intenção de interferir com o Large Hadron Collider, então, as pessoas preocupadas com buracos negros podem suspirar de alívio.

O site hackeado - www.cmsmon.cern.ch - já não pode ser visto pelo público. Apenas um arquivo foi danificado, mas um dos cientistas da CERN descreveu o ataque como "uma experiência assustadora".

James Gillies, porta-voz da CERN, disse "Parece não terem feito nada de mal. Tudo o que posso dizer, é que alguém provou que o site era hackeável. Foi detectado rapidamente."

Criador da web aponta falha em browser da Microsoft

Tim Berners-Lee, o físico britânico que inventou a World Wide Web, disse que não gosta de expressar preferências por navegadores de Internet. Mas ele tem um problema com um deles: o Internet Explorer, da Microsoft.


Berners-Lee, diretor do World Wide Web Consortium, ou W3C, o órgão que estabelece padrões para a web, disse em uma entrevista nesta semana que o Internet Explorer está ficando para trás em comparação com outros navegadores, na forma pela qual lida com uma importante funcionalidade gráfica para páginas de web.

Uma imagem de Internet codificada como um gráfico vetorial escalável, ou SVG, pode ser redimensionada para caber na tela do computador ou passar por zoom sem que fique pixelada ou perca o formato, como acontece com imagens codificadas na forma dos mais tradicionais "bitmaps". Mapas são um popular uso do SVG.

"Se você observa os navegadores, vai descobrir que a maior parte deles aceita gráficos vetoriais escaláveis", disse Berners-Lee. "Vou deixar que você adivinhe qual deles está demorando para adotar o SVG".

É o Internet Explorer. Enquanto o Firefox, Safari e outros navegadores incorporam o recurso SVG, a Microsoft ainda depende de uma extensão da Adobe Systems que precisa ser baixada antes de o Internet Explorer poder mostrar objetos em SVG. Isso se aplica até mesmo à recém-lançada versão beta do Internet Explorer 8.

"Habilitar a utilização de SVG é algo que estamos avaliando já há algum tempo", afirmou a Microsoft em comunicado. "Nós reconhecemos a demanda para vetores gráficos, por parte dos criadores de programas para a Internet, e sabemos que é uma demanda de alta prioridade".

O assunto é ainda mais urgente para a Microsoft porque, em 1° de janeiro, a Adobe vai deixar de atualizar o plug-in SVG, e não está certo ainda que ele continue disponível para download depois dessa data.

A Microsoft habilita outro formato de gráficos vetorizados, chamado Vector Markup Language, ou VML. No entanto, o World Wide Web Consortium recomendou o SVG em 2001.


Fonte:Terra Tecnologia

Mega Drive ganha nova versão com 86 jogos na memória

Videogame traz edições inéditas de 'Fifa', 'Need for speed' e 'The Sims'.
Originalmente lançado em 1988, 'Mega' era rival do Super Nintendo.


Os resgate de videogames clássicos em versões "modernas" não parou com o Mega Drive portátil e o Master System 3. A TecToy, que comercializa os produtos da Sega no Brasil, lança este mês o Mega Drive 3, versão reformulada do videogame japonês.

Lançado originalmente em 1988 no Japão, o console de 16 bits marcou época ao lado do concorrente Super NES, da Nintendo.

O Mega Drive 3 vem 86 jogos na memória e não tem entrada para cartuchos. A lista de games inclui os clássicos "Sonic 3", "Alex Kidd", "Altered beast", "Golden axe" e "Kid Chameleon", além de "Fifa 2008", "Need for speed pro street", "The sims 2" "Sim City", inéditos no console.

O videogame tem preço sugerido de R$ 339, é vendido com dois controles e tem um ano de garantia.


Fonte:G1

Dinossauros dominaram o mundo por pura sorte, afirma estudo

Comparação de répteis com principais rivais não revelou superioridade.
'Primos' extintos até se diversificaram mais em formas e estilos de vida.

Só os mais aptos sobrevivem. Ou não, pelo menos no caso dos dinossauros e seu reinado de quase 150 milhões de anos na Terra, afirma um estudo que acaba de ser publicado numa das mais respeitadas revistas especializadas do mundo, a americana "Science" . De acordo com um quarteto de pesquisadores, não há como afirmar que os dinos, em sua origem, tinham qualquer superioridade evolutiva frente a seus parentes e "adversários" diretos. Em outras palavras, sua vitória por tanto tempo teria sido questão de sorte. Uma extinção em massa teria deixado o caminho livre para eles.

"A grande questão é: será que, sem essa extinção em massa, eles teriam vencido os outros de forma competitiva e se tornado dominantes mesmo assim? Eu acho que não", declarou ao G1 por telefone Stephen L. Brusatte, primeiro autor da pesquisa.

A idéia de que a supremacia dinossauriana não teve nada a ver com competência circula há tempos entre os paleontólogos, mas o trabalho na "Science" dá à tese sua formulação mais forte até agora. A equipe coordenada por Brusatte, do Museu Americano de História Natural, e Michael Benton, da Universidade de Bristol (Reino Unido), buscou maneiras objetivas de medir a taxa de evolução morfológica (ou seja, envolvendo a forma do corpo, preservada pelos fósseis) dos dinos. Mais importante ainda, comparou matematicamente essa taxa ao fenômeno correspondente entre os crurotársios, parentes e principais "rivais" dos bichos.

Crocodilagem

"Crurotársios" é o nome abrangente aplicado a uma grande variedade de répteis, alguns extintos, outros ainda existentes. São primos mais próximos dos jacarés atuais (também incluídos no grupo) do que dos dinos, mas, em seu auge, assumiram todo tipo de forma, inclusive a de comedores de plantas -- coisa que nenhum jacaré de hoje faz. O que acontece é que, durante os 28 milhões de anos finais do período Triássico (fase da história da Terra que terminou 200 milhões de anos atrás), dinossauros primitivos e crurotársios viveram lado a lado. Terminado o Triássico e iniciado o Jurássico (o mesmo do título em inglês da série "Parque dos Dinossauros"), a maior parte dos crurotársios some, enquanto os dinos florescem de forma sem precedentes.

Muita gente assumia que os dinos escaparam dessa e dominaram o mundo graças a alguma vantagem intrínseca, como suas pernas eretas (melhores para locomoção rápida) ou o suposto sangue quente, como o de mamíferos e aves. Brusatte, Benton e companhia, no entanto, resolveram medir diretamente como os dois grupos evoluíram durante o fim do Jurássico. Traçaram uma árvore genealógica de 64 gêneros diferentes de ambos os tipos de bicho, levando em conta 437 características do esqueleto, usadas para saber como e quanto a morfologia dos animais foi mudando ao longo de milhões de anos.

Surpresa

O mais surpreendente é que, embora a taxa evolutiva geral (grosso modo, a taxa com que certos gêneros davam origem a gêneros novos, mas relativamente parecidos) de ambos os grupos decaiu ao longo do Triássico, a variedade de tipos corporais -- formas distintas de dino, por exemplo, como os pescoçudos quadrúpedes ou os pequenos carnívoros bípedes -- aumentou. "Não temos a menor idéia de como explicar isso", diz Brusatte. "É muito esquisito. Uma coisa deveria estar ligada à outra, mas não está. Pode ser só um problema de viés na nossa amostra, mas ainda não temos certeza."

De uma coisa, no entanto, o grupo está convicto: a taxa evolutiva de dinossauros e crurotársios é essencialmente igual. E pior: os crurotársios parecem ter ocupado um "morfoespaço" maior, ou seja, teriam desenvolvido uma variedade mais ampla de formas e estilos de vida do que os dinos. Alguns até "imitavam" certos tipos de dinossauros e chegavam a ser mais numerosos que eles em vários ecossistemas. Estavam, portanto, equipadíssimos para sobreviver e prosperar -- se não fosse a extinção em massa do fim do Triássico.

"O interessante é que essa extinção na barreira entre Triássico e Jurássico foi umas cinco grandes da história da Terra -- tão ruim quanto a que acabou com os próprios dinossauros há 65 milhões de anos", conta Brusatte. As causas ainda são nebulosas, mas parece haver uma ligação entre a hecatombe e um aquecimento global violentíssimo. Os dinos teriam escapado por pura sorte, já que a extinção de grupos animais nesses eventos é basicamente aleatória.

Sorte, sorte, sorte

Mas não seria possível estar "preparado" biologicamente para uma extinção em massa. "Sim, mas eu ainda chamo isso de sorte", diz Brusatte. "Em condições normais, se comparássemos os dois grupos, quem teria mais chance de dominar seriam os crurotársios."

Para o paleontólogo, o mesmo vale para o fim da Era dos Dinossauros e o começo da Era dos Mamíferos. A sorte também teria interferido para que o nosso grupo de vertebrados se tornasse dominante, ao mandar um asteróide que acabou com os dinos. "As grandes reviravoltas da história da Terra parecem ser dominadas por esse tipo de fenômeno", afirma ele.


Fonte:G1