sexta-feira, 6 de junho de 2008

Camiseta 'high-tech' avisa atleta quando é hora de tomar água

Sensores detectam informações a partir do suor do usuário.Informação pode ser transmitida, sem fio, para equipamentos eletrônicos.


Uma empresa na Suíça promete lançar, nos próximos meses, um tecido capaz de identificar os níveis de água e de alguns nutrientes no suor do atleta. Os sensores conseguem alertar um tenista, por exemplo, que é hora de dar uma pausa e tomar água.

O tecido da Biotex tem fios que 'atraem' o suor para áreas específicas, onde estão pequenos sensores que fazem a medição do nível de sódio, potássio e a acidez do suor. A análise é feita em tempo real e transmitida, sem fio, para diversos tipos de equipamentos eletrônicos.

A idéia é que atletas utilizem relógios capazes de receber estes sinais sem fio - da mesma forma que já é feita com monitores de freqüência cardíaca.

"Quando você está dirigindo um carro, você precisa observar o medidor do tanque de combustível. Em atividades esportivas, as informações ajudam o atleta a saber se é hora de acelerar ou descansar um pouco", afirma Jean Luprano, coordenador do projeto.

Os próximos passos da empresa, segundo Luprano, são a criação de sensores capazes de ajudar diabéticos e obesos a controlarem a alimentação.


Fonte:G1

Fãs de 'Super Mario' fazem seus próprios games na web

Programas utilizam elementos do famoso game para criar fases exóticas.Na modalidade 'autoplay', herói enfrenta os inimigos sem a ajuda do jogador.



Um dos jogos mais populares do mundo é também fonte de inspiração para a comunidade de jogadores e programadores na internet.

"Super Mario world", lançado em 1990 para o SNES durante a clássica era dos 16 bits, ainda sobrevive graças a ferramentas de programação que permitem usar os cascos de tartaruga, as moedas de ouro e o canos verdes para criar algo diferente.

O resultado, como mostram vídeos no YouTube e discussões entre especialistas em fóruns de discussão, é surpreendente.

"É como brincar de Lego", resume o canadense de 16 anos identificado por Dagx. "Você já tem um objeto grande e bem produzido que é composto de centenas de pequenos pedaços. O que você faz é pegar todas essas peças, acrescentar algumas outras e criar algo com a sua cara", explica ele, que desde os 13 cria suas próprias fases de "Super Mario".

No YouTube Dagx tem uma pequena coleção das fases que criou. Em "Pandemonium fortress: sombre", que ele considera um dos mais difíceis de jogar, Mario enfrenta inimigos em um castelo às escuras, contando com a ajuda ocasional de um globo de luz.

Sem as mãos

Mas nem sempre as fases "caseiras" são difíceis para o jogador. Em alguns casos, aliás, não é preciso nem jogar para vencer. É a categoria "autoplay", em que Mario salta, corre e derrota inimigos por "inércia", sendo levado pelo posicionamento estratégico de objetos na fase.


A complexidade desse parque de diversões do encanador bigodudo pode chegar a níveis extremos. Um vídeo no YouTube com 11 minutos de duração se encaixa na categoria "automático", em que o jogador só assiste. Como se não bastasse ser uma mini-epopéia, a produção ainda tem efeitos sonoros sincronizados com uma música de fundo.

Assim, um simples bloco de moedas tem função estratégica e musical: serve de cenário para o personagem e emite um som que se encaixa na trilha sonora.

Profissão de fé

O G1 entrevistou membros da comunidade de programadores "SMW Central", dedicada à modificação das variadas versões de "Super Mario". Eles são programadores, geralmente com conhecimentos avançados (hackers), que utilizam diversos programas gratuitos disponíveis na internet para reconstruir o jogo e criar suas próprias fases.

Na comunidade eles trocam informações sobre a atividade e compartilham o conteúdo criado entre eles. Um sistema de avaliação e comentários serve para criar um ranking com as produções mais populares.

"Comecei a desenhar fases no papel cerca de 10 anos atrás, quando joguei 'Super Mario world' pela primeira vez", conta o hacker S.N.N. Ele diz que uma boa modificação de "Super Mario" pode levar de 9 meses até alguns anos para ficar pronta. E, para fazer sucesso na internet, a invenção deve ter "algo único".

"Algo que se destaque entre as fases que já foram criadas. O design é a principal prioridade, é a primeira coisa que as pessoas analisam. Mesmo se a fase tiver um belo visual, as pessoas não vão gostar se não perceberem o esforço daquilo para ser especial", explica.

Winston, norte-americano de 14 anos, diz que a atividade é divertida e desafiadora ao mesmo tempo. "A maior parte das pessoas é chamada de 'noob' (gíria que designa novato em alguma área na internet) quando começa a hackear os jogos. No começo é impressionante. Quando você começa, não quer mais parar", diz.


Fonte:G1

Brasileiros desenterram filhote do maior jacaré de todos os tempos

Animal provavelmente era um 'adolescente' de 5 m; adultos podem ter chegado aos 15 m.Purusaurus brasiliensis viveu no Acre durante o Mioceno, há 8 milhões de anos.



Chega a ser ridículo usar a palavra "filhote" para se referir um jacaré de 5 m de comprimento, mas no caso do extinto Purussaurus brasiliensis, de 8 milhões de anos, é preciso abrir uma exceção. Afinal, o bicho é o maior que já existiu entre os membros de seu grupo, e os adultos talvez tenham chegado à estarrecedora marca dos 15 m. Uma dupla de paleontólogos brasileiros desenterraram um filhotão da espécie pela primeira vez, mostrando que, na adolescência, ele já deixava no chinelo a maioria dos jacarés vivos hoje.

Andréa Maciente, da Universidade Federal do Acre, e Douglas Riff, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, estudaram um crânio parcial e uma mandíbula direita do filhote-monstro, oriundo do sítio Talismã, em território acreano. A dupla apresentou dados preliminares sobre o achado no VI Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados, que aconteceu recentemente na USP de Ribeirão Preto.

Riff explicou ao G1 o método para identificar que se trata de uma "criança" da espécie. "É como um bebê, que ainda tem a moleira", diz ele. "Dá para perceber que as suturas entre os ossos ainda estão frouxas. Ao longo do tempo, elas vão se fundindo, até chegar à idade adulta. Seria possível tentar estimar a idade exata do filhote observando os anéis de crescimento nos osteodermas [as placas de proteção no couro dos bichos], mas infelizmente não temos osteodermas preservados de Purussaurus", afirma o paleontólogo.

Como nossos pais

Fora a "moleira" crocodiliana, o animal juvenil tem todas as características que permitem a identificação como membro da espécie gigante. Um exemplo é a presença de cristas em volta das órbitas dos olhos, um traço que antes era considerado típico de adultos. Mas, como revela o novo fóssil, os filhotes já o exibiam.

As estimativas de tamanho do bicho, seja para o juvenil, seja para a forma adulta, dependem em grande parte de extrapolações feitas com base no crânio -- daí um certo grau de incerteza. "O tamanho do rostro, por exemplo, pode inflar a estimativa", diz Riff. No entanto, é praticamente certo que o bicho media, de corpo inteiro, algo entre 12 m e 15 m de comprimento. No caso, os 22 cm de caixa craniana e os 71 cm de comprimento mandibular total indicam os 5 m do filhote. "Para se ter uma idéia, os maiores indivíduos da maior espécie atual, que é um crocodilo australiano, chegam a 8 m", afirma o paleontólogo.


Curiosamente, o intervalo entre 12 m e 15 m também é o que se estima para alguns outros crocodilos e assemelhados do passado, que entram para o rol dos maiores de todos os tempos. "Será que esse é um limite para o quanto esses animais podem crescer? Não sabemos", diz Riff. "No entanto, as outras espécies de tamanho comparável eram mais delgadas, enquanto os caimanídeos [grupo dos jacarés sul-americanos] são mais gordos, mais massudos. Por isso, em peso, o Purussaurus provavelmente era maior que todos eles."

Terra de gigantes

Gigantismo, aliás, é o que não faltava à fauna sul-americana de 8 milhões de anos atrás. Além do Purussaurus, havia uma série de outros répteis grandalhões, como a Stupendemys, uma tartaruga de 3 m, primos da capivara com o tamanho de um búfalo, e outras monstruosidades. O porquê? Água, água para todo lado, diz Riff.


É que, pouco antes da formação do atual sistema de rios da Amazônia, a região se transformou numa imensa planície alagável, que lembrava um pouco o Pantanal. Muitos nutrientes chegavam aos lagos da região, vindos da região dos Andes, gerando grande fertilidade de fontes primárias de alimento -- obviamente aproveitadas pelos bichões. E a mata fechada ainda não existia. Ou seja, a equação é basicamente muita comida + muito espaço = bichos gigantescos.

O Purussaurus estava especialmente adaptado para se aproveitar das fontes aquáticas de alimento. Como os jacarés modernos, seus olhos e narinas estavam localizados no alto da cabeça, para facilitar o nado. "Ele era tão ou mais aquático que os jacarés atuais. As pernas eram muito curtas. Só precisaria da terra firme para desovar", diz Riff.


Fonte:G1

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Philips anuncia televisor 3D de 52 polegadas


A Philips anunciou nos Estados Unidos um novo televisor de alta definição de 52 polegadas equipado com a tecnologia WOWvx, capaz de dar efeitos tridimensionais às imagens exibidas na tela. A tecnologia, apresentada no Brasil em julho do ano passado, oferece um software de manipulação que define quais áreas da cena ficarão em primeiro ou segundo plano. Neste caso, as partes mais claras são as que parecem "saltar" da tela.

O novo modelo de 52 polegadas com WOWvx tem resolução de 1.920 por 1.080 pontos, contraste de 2.000:1 e tempo de resposta de 8ms.

De acordo com a Philips, o produto deve chegar às lojas norte-americanas no quarto trimestre deste ano.

Sucata tecnológica vira 'jóia' nas mãos de artista brasileira

Naná Hayne cria telas e bijuterias -- as 'tecnojóias -- a partir de eletrônicos usados.Ela chama atenção para lixo eletrônico, que soma 50 milhões de toneladas ao ano.


Foi durante um acesso de fúria causado pela tecnologia, há cerca de cinco anos, que Naná Hayne, 50, passou a ver peças de computador como matéria prima para seus trabalhos artísticos. Numa noite quando o PC e a impressora insistiram em não funcionar, a artista plástica puxou um cabo com tanta força que, perto de arrebentar, ele revelou tons coloridos. Já conformada com a falha técnica e movida pela curiosidade, Naná descascou o cabo com um estilete e depois partiu para a exploração do interior do PC. "Já viu uma placa-mãe? Parece Brasília vista de cima", compara.

A partir daí ela adotou componentes de equipamentos tecnológicos, sempre usados, em suas obras e também em bijuterias – as chamadas "tecnojóias". Nesse processo de criação, vale apostar em fios coloridos para dar forma à mulher da tela e preencher seus lábios com um pedaço de placa-mãe vermelha (sim, agora a opção de tons é maior). Se essa mesma peça ainda agradar no tom verde, ela pode servir de matéria-prima para um par de brincos ou pingente de colar. Dá também para usar teclas, sejam elas de PCs ou de celulares, na montagem de anéis.
Essas peças de computador, muitas das quais a artista plástica já conhece por nome, são todas doadas por técnicos em informática. "Quando eles têm algo diferente, guardam e me dão." Até agora, contando somente as bijuterias, foram mais de 500 peças -- nenhuma repetida, segundo Naná. Os preços das "tecnojóias" variam de R$ 10 a R$ 60, e as telas têm valor diferenciado.

Lixo eletrônico.
Naná se sustenta com a venda de suas obras, mas afirma que o foco do trabalho não está somente na comercialização das peças. Ela também quer chamar atenção para a questão do lixo eletrônico que, segundo a organização não-governamental Greenpeace, soma 50 milhões de toneladas a cada ano.

"Temos de pensar na reutilização desses componentes, tão pouco duráveis. Os fabricantes não podem apenas colocar um produto no mercado: devem pensar em sua manutenção e destino, depois de descartados."

Para divulgar as possibilidades de reutilização do lixo eletrônico, ela realiza palestras para arquitetos, artistas, artesãos, designers, decoradores, engenheiros e profissionais das mais diversas áreas. Além disso, procura parcerias com empresas para colocar em prática projetos de reutilização da sucata criada na era do iPod. "Nas feiras de tecnologia, os estandes poderiam ser decorados com lixo eletrônico. Qualquer companhia que pensasse nesse tipo de ação atrairia muito mais interesse e conseguiria mais divulgação", exemplifica.



Fã declarada de tecnologia -- até mesmo quando as peças do computador ainda estão em funcionamento --, ela começou a usar ferramentas de comunicação on-line em “mil novecentos e guaraná com rolha”, quando conheceu o serviço videotexto, também chamado de “avô do chat” por Naná. “Fiquei alucinada com as possibilidades e gastava fortunas com a Telesp”, conta.

Hoje ela tem blog, Flickr, Orkut e Twitter, sendo este último serviço o principal alvo de sua irritação na internet: atualmente ele tem ficado fora do ar com bastante freqüência. Quem sabe daí surja outra inspiração artística, como aconteceu na noite em que Naná puxou o cabo da impressora?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Brasil está na vanguarda do ‘tudo grátis’, diz pensador da cybereconomia

'Desperdício' levou país à liderança nos biocombustíveis, diz Chris Anderson.Editor da revista 'Wired' diz que o aceitável, na era da internet, é o 'custo zero'.



Quase todos os serviços que você utiliza na internet são gratuitos. Você lê notícias à vontade, tem a opção de utilizar serviços gratuitos de e-mail e, vez por outra, vê vídeos e baixa músicas ou até mesmo discos completos sem precisar colocar a mão no bolso.

Para o físico e jornalista Chris Anderson, eleito uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista ‘Time’ em 2007, o modelo do ‘tudo grátis’ vai se expandir para outras áreas da economia em um futuro próximo. E o Brasil, segundo ele, está na vanguarda desta evolução - principalmente no campo das energias renováveis.

Anderson, autor dos livros ‘A cauda longa’, de 2006, e ‘Free’, que será publicado em 2009, afirma que o coração do conceito de ‘tudo grátis’ está em ter recursos que, de tão abundantes, têm custo praticamente zero e podem ser literalmente desperdiçados em busca de inovações.

Foi assim com o poder de processamento dos computadores, que hoje em dia é gasto para produzir um ambiente gráfico mais amigável para o usuário – o que antes era considerado fútil.

Biocombustíveis

No Brasil, diz Anderson, a oferta quase ilimitada de recursos naturais como água e terra fértil fez com que o país tomasse a liderança mundial na produção de biocombustíveis, como álcool e biodiesel.

“Para quem precisava plantar alimentos, mas tinha acesso restrito a água, investir em uma pesquisa que podia não dar em nada como a da produção de álcool era um desperdício”, afirmou o editor da revista ‘Wired’ ao G1, após apresentação no Fórum Mundial de Marketing e Vendas da HSM, em São Paulo.

Além disso, o Brasil é um dos países que mais tem a se beneficiar da evolução do mercado para o chamado “freeconomics”, onde o custo dos serviços para o consumidor é zero, já que há outros agentes ou interesses bancando o produto. “O ‘grátis’ facilita o acesso à cultura, já que, com a internet, é possível criar formas de distribuição de conteúdo muito mais baratas”, diz Anderson.

Segundo ele, a evolução destas formas de distribuição beneficia mais as populações que vivem em uma economia em desenvolvimento, em um território com dimensões continentais. “Pessoas que não tinham acesso a jornais hoje podem ler as notícias pela internet, gratuitamente.”

'Cauda longa'

O surgimento da rede também deu aos produtores de cultura a possibilidade de distribuírem seu material e serem conhecidos. Antes, havia uma barreira logística para que filmes, livros e músicas tivessem acesso ao mercado: não existia espaço suficiente para exibir toda a produção cultural mundial, e apenas aqueles que passavam pelo crivo das TVs, donos de estúdios de cinema e editoras chegavam ao consumidor final.

É aí que entra a outra idéia defendida por Anderson, a chamada “cauda longa”. A cultura de massa, na verdade, não foi uma imposição da segunda metade do século XX, mas o único modelo que era possível quando levava-se em conta que existiam poucos canais de TV, e que para obterem êxito financeiro, esses canais eram obrigados a apresentar programas que agradavam a todos, “pelo mínimo denominador comum”.

“Na verdade, ninguém ama o Raymond. Quase todo mundo o tolerava, o que era bom o suficiente para a CBS conquistar audiência”, brincou Anderson, citando o seriado norte-americano ‘Everybody loves Raymond’.

O fim da cultura 'blockbuster'

Agora, com sites como o YouTube surgindo como grandes espaços de divulgação de conteúdo – onde é possível publicar mais vídeos do que um ser humano comum é capaz de assistir ao longo de sua vida toda –, não há a necessidade de criar produtos que agradem a todos. É o fim, diz Anderson, da cultura que só dá valor ao “blockbuster”.

“Só somos parecidos na superfície”, afirma. “E, é em nossas diferenças que conseguimos encontrar algo que represente melhor nossa identidade.” Nos EUA, a realidade já corresponde à visão de Anderson. Empresas como a Amazon e a Rhapsody chegam a obter quase 45% de seu faturamento a partir da venda de itens que, pelo modelo pré-internet, não têm espaço nas prateleiras.


Fonte:G1

Colombiano faz fortuna com besouros gigantes

Insetos exportados para o Japão são vendidos por US$ 350 cada.Empresário tem seu besouro de estimação, que come manga, banana e melão.




O empresário German Viasus, 36, usa uma escova de dente para limpar seu inseto de estimação, um besouro gigante que come manga, banana e melão. Ambos vivem na Colômbia, país onde o empresário cria esses insetos para exportá-los ao Japão, onde existe uma “mania de besouro” – “beetlemania”, em inglês.

De acordo com o “Los Angeles Times”, que publicou a notícia, Viasus parece se afeiçoar tanto aos besouros quanto seus clientes asiáticos. Possivelmente porque essa exportação, autorizada tanto pelo governo colombiano quanto pelo japonês, é lucrativa: ele envia cerca de 300 besouros gigantes por mês, que são vendidos em pet shops por cerca de US$ 350 cada.

”Os besouros têm personalidade e sabem quem cuida deles”, disse Viasus à publicação. “Eles são calmos quando estão perto de nós, mas, assim como os cachorros, ficam nervosos se acham que alguém vai machucá-los.” Ainda de acordo com o empresário, ele poderia vender mil besouros por dia, se tivesse essa quantidade de insetos.

O criadouro de Viasus fica em uma fazenda no subúrbio da cidade de Tunja, cerca de 130 km de Bogotá, onde emprega oito funcionários. As espécies criadas por ele estão entre as maiores do mundo.

No Japão, os besouros são protagonistas de games e quadrinhos. Por causa de um desenho com menção a esse inseto, ele aparece em lancheiras e pijamas de crianças, “como o Mickey Mouse nos Estados Unidos”, compara o “Los Angeles Times”.

Vespa manipula lagarta para que ela proteja seus casulos

Inseto força a vítima a se tornar guarda-costas de seus filhotes.Trabalho foi realizado com cooperação entre Brasil e Holanda.



Uma vespa que ataca e mata a lagarta Thyrinteina leucocerae é capaz de manipular o comportamento da vítima, transformando-a em guarda-costas de seus filhotes. O fenômeno, descoberto por pesquisadores brasileiros e holandeses na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, é descrito em artigo publicado ontem na "Public Library of Science ONE" (PLoS ONE).


A vespa, Glyptapanteles sp., é um parasitóide da lagarta. “Parasitóide é um parasita que acaba matando o hospedeiro”, explica o pesquisador Angelo Pallini, da UFV, que foi o orientador, no Brasil, do holandês Amir Grosman, principal autor do artigo na PLoS ONE. O trabalho nasceu de um convênio entre a instituição brasileira e a Universidade de Amsterdã, e teve participação de estudantes de graduação da UFV.


O artigo de Grosman menciona outros casos de parasitas que manipulam o hospedeiro em benefício próprio, como um verme que induz formigas a se agarrarem a folhas de capim para que sejam engolidas por ovelhas, o hospedeiro final do parasita.


No caso brasileiro, a lagarta é atacada pela vespa, que põe ovos no corpo da vítima. Os ovos eclodem e, depois de algum tempo, os parasitas deixam o hospedeiro e formam casulos. É aí que o comportamento da lagarta muda: ela assume uma posição fixa perto dos casulos, pára de se alimentar e passa a agredir predadores que se aproximem das jovens vespas. A lagarta morre pouco depois que as vespas adultas emergem dos casulos. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Paleontólogo acha 'avô' de peixe-boi da Amazônia, com 45 mil anos

Mamífero pode ter passado por evolução-relâmpago ao adentrar rios amazônicos.Anatomia de fóssil indica forma intermediária entre bichos fluviais e os marinhos.


O peixe-boi que hoje vive nos rios da Amazônia é um bicho plácido, chegando mesmo a ser lerdo. Mas fósseis recém-descobertos de um ancestral desse mamífero aquático sugerem que ele passou por um surto evolutivo um bocado apressadinho para se adaptar ao ambiente amazônico. Para ser mais exato, a espécie atual do bicho teria surgido há menos de 45 mil anos -- quase nada para a evolução.

A proposta é do paleontólogo Mario Alberto Cozzuol, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que deve batizar formalmente em breve uma nova espécie fóssil de peixe-boi. Por enquanto, a única certeza é que ela também será incluído no gênero Trichechus, o mesmo que abrange o peixe-boi da Amazônia (ou T. inunguis, para os íntimos) e o peixe-boi-marinho (T. manatus). O nome completo da espécie só será revelado quando da publicação de um artigo científico a respeito. Os novos fósseis foram achados num garimpo do município de Nova Mamoré, em Rondônia -- curiosamente, um lugar aonde a espécie moderna não chega, por causa da presença de corredeiras.

"Parece que os animais ficaram presos no oeste da Amazônia, com uma população muito pequena, num momento em que as florestas estavam encolhendo na região por causa da mudança climática", explicou Cozzuol ao G1. "Com esse processo, a especiação [formação de novas espécies] foi muito rápida", diz ele. A idéia, grosso modo, é que o surgimento de uma pequena população isolada criou condições para que as características idiossincráticas desse grupinho se acentuassem e se fixassem. Trata-se de um processo que os biólogos chamam de efeito fundador.

Nascido para mastigar

Por enquanto, Cozzuol só recuperou restos dos maxilares e do palato (o popular céu da boca) da espécie extinta. Pode parecer pouco, mas esses pedaços de anatomia são muito informativos quando os falecidos são mamíferos, permitindo uma identificação precisa. Foram os dentes que deram ao paleontólogo da UFMG a chave para identificar o bicho como uma espécie intermediária entre o peixe-boi da bacia do Amazonas e o peixe-boi-marinho atual.

Cozzuol explica: "O peixe-boi amazônico tem dez dentes, enquanto o marinho tem seis. O de rio possui dentes menores e em maior número porque ele come plantas mais abrasivas [ou seja, que desgastam mais os dentes], como gramíneas, ao contrário do marinho. Os peixes-boi possuem um sistema de substituição dos dentes que se desgastam: dentes novos vêm crescendo na parte de trás da boca e empurrando os gastos para fora. Os dentes menores do peixe-boi amazônico facilitam justamente essa substituição, porque demoram menos tempo para serem gerados pelo organismo".


Ora, o tamanho dos dentes da nova espécie fóssil de Trichechus é avantajado, como se vê na espécie marinha, enquanto outras características dentárias já se aproximam mais da forma de rio atual -- sem falar, é claro, em ainda outros detalhes anatômicos que são exclusivos do bicho.

Surpresas

Apesar dos dados anatômicos aparentemente claros, não é surpreendente que uma nova espécie tenha "nascido" tão rápido? Afinal de contas, a nossa própria espécie, que também é um relativo "bebê" em termos evolutivos, já existe há uns bons 150 mil anos. "A data que nós obtivemos [de troncos de árvores associados aos fósseis de peixe-boi] está no limite do método de carbono-14, mas foi confirmada por testes mais refinados e confiáveis, então creio que ela é defensável", afirma Cozzuol.

O geneticista Fabrício Rodrigues dos Santos, colega de Cozzuol na UFMG, estudou a "árvore genealógica" dos peixes-boi por meio do DNA. Os dados genéticos, por meio do chamado relógio molecular (uma data que tenta estimar a data de origem de uma espécie ou linhagem por meio da quantidade de alterações no DNA), apontam uma origem aparentemente mais antiga para os bichos amazônicos -- o ancestral comum deles teria vivido há mais de 100 mil anos, diz Santos.

"Existem duas versões para a origem do gênero Trichechus. Uma diz que ele saiu da Amazônia mais de 600 mil anos atrás, dando origem ao peixe-boi-marinho da América e da África", explica Santos. "A segunda diz que o Trichechus entrou na Amazônia muito recentemente e, isolado, originou a espécie amazônica de hoje." Se a primeira idéia estiver correta, o novo fóssil seria um "primo", e não um ancestral do bicho amazônico moderno.

Cozzuol, porém, aposta na segunda hipótese. "A impressão dos dados de relógio molecular de que há uma origem mais antiga da espécie vem justamente do efeito fundador [que levaria os pesquisadores a concluir que o bicho é muito distinto de seus parentes e, portanto, tem uma origem mais antiga]", diz o paleontólogo. Tanto é assim, afirma ele, que ainda hoje é possível encontrar híbridos das espécies marinha e fluvial na foz do Amazonas -- o que indicaria a separação relativamente recente.


Fonte:G1

terça-feira, 3 de junho de 2008

Avô cria navegador de internet para neto autista

Programa bloqueia conteúdo impróprio e destaca material infantil.Ícones na tela são maiores que os tradicionais, facilitando navegação.



ohn LeSieur trabalha com software e achou curioso o fato de os computadores parecerem inúteis para seu neto de seis anos, Zackary. O garoto tem autismo e tudo o que era apresentado pelo PC o confundia a ponto de ele jogar o mouse, como sinal de frustração.

LeSieur tentou encontrar ferramentas na internet que pudessem guiar seu neto pela web, mas não achou nada satisfatório. Foi então que ele decidiu criar um navegador, chamado Zac Browser For Autistic Children, em homenagem a Zackary. A ferramenta está disponível gratuitamente aqui.

O navegador simplifica a experiência de usar um computador. Ele bloqueia conteúdo violento, pornográfico ou inadequado para crianças, enquanto dá ênfase a games educacionais, vídeos, música e imagens de entretenimento (como um aquário), disponíveis em páginas de conteúdo gratuito. A idéia é reduzir o controle de crianças como Zackary, que se confundem quando encontram muitas escolhas.

O browser também desabilita itens “desnecessários” do teclado, como "Print Screen", e inutiliza o botão direito do mouse. Isso elimina comandos que as crianças geralmente não precisam e também reduz as chances de criar insegurança entre os autistas.

Os usuários do Zac Browser selecionam atividades usando ícones maiores que os tradicionais. O programa também é configurado para que não exiba anúncios ou outras imagens que possam distrair o usuário. “Tentamos evitar sites complicados ou agressivos, porque o importante na navegação é a auto-estima. Se a situação não estiver sob controle, esses internautas ficam facilmente frustrados”, diz LeSieur.

Geralmente o autismo afeta a habilidade de comunicação das pessoas e Zackary não fala muito. Mas sua mãe, Emmanuelle Villeneuve, disse que o filho navega sozinho usando o browser especial. Ele ouve música e monta quebra-cabeças -- atividades que ele já gostava no universo off-line, mas que não conseguia realizar on-line. Além disso, enquanto o garoto tem reações negativas contra a TV, ele não se manifesta da mesma maneira em relação ao computador.


Fonte:G1

Placa de vídeo frita ovo


Para rodar os cada vez mais modernos jogos, os PCs precisam de placas de vídeo superpoderosas que, conseqüentemente, superaquecem com facilidade. Para não 'fritar' sua máquina, os coolers também ganham potência extra e o consumo de energia fica cada vez mais alto. Mas e se diminuirmos o poder de refrigeração desses coolers?

A resposta está neste vídeo que mostra um ovo sendo frito apenas pelo calor produzido por uma GeForce 9800 GX2. O tal do FryGuy, que postou as imagens, disse que diminuiu a velocidade da ventoinha para apenas 10% e que o ovo demorou cerca de 15 minutos para ficar no ponto.

Jovens que destruíram casa de escritor são 'condenados' a aula de poesia

Dezenas de adolescentes invadiram propriedade que foi de Robert Frost.Professor vai usar poemas do autor para mostrar o erro que eles cometeram.



Você pode chamar de justiça poética: mais de 20 jovens que invadiram uma casa que pertenceu ao poeta Robert Frost e destruíram o lugar durante uma festa foram obrigados a freqüentar aulas para aprender algo sobre o trabalho do escritor.

Usando poemas de Frost, o professor Jay Parini pretende mostrar aos vândalos o erro que eles cometeram, revelando o poder redentor da poesia.


O vandalismo aconteceu em uma casa de campo na cidade de Ripton (Vermont, EUA), onde Robert Frost passava o verão. Depois da morte do poeta, em 1963, a casa passou a pertencer ao colégio Middlebury.

No dia 28 de dezembro, um jovem de 17 anos resolveu usar a casa da escola para dar uma festa. Deu US$ 100 dólares para que um amigo comprasse cerveja. A notícia se espalhou e mais de 50 pessoas compareceram ao lugar. A festa virou confusão quando alguém quebrou uma cadeira, lançando-a na lareira.

No fim do "evento", janelas, móveis e objetos de decoração estavam destruídos. Os tapetes estavam sujos de vômito e urina. O prejuízo foi calculado em US$ 10.600.


Poesia prática

Cerca de 25 dos infratores vão ficar com a ficha criminal limpa, desde que participem das aulas sobre a poesia de Robert Frost ministradas pelo colégio. Alguns deles ainda vão precisar pagar pelos danos e fazer outros trabalhos comunitários.

Em uma das aulas, o professor leu um poema de Frost que falava sobre escolher entre dois caminhos. "É nesse ponto que Frost é relevante. Essa é a ironia da história toda. Você chega em um caminho em uma floresta que lhe dá duas alternativas. 'Devo ir para a festa e beber até cair'?", explica ele.

"Eu aprendi a lição, com certeza", diz Ryan Kenyon, jovem de 22 anos cuja avó chegou a conhecer Frost nos anos 60. "Foi realmente esclarecedor. Acendeu uma luz, pelo menos para mim", completa.

O novo mapa da Galáxia


Você é daqueles esquecidos que volta e meia perde um guarda chuva, esquece um casaco ou vive perdendo as chaves do carro? Não se lamente tanto, a Via Láctea também é assim, mas muito pior. Ela acaba de perder dois braços!

Hoje saiu o mais novo mapa da Galáxia com os dados do telescópio espacial Spitzer. Este era um dos principais projetos deste satélite que já está funcionando parcialmente depois de 5 anos de trabalhos.


Desde a década de 1950 os astrônomos tentam desenhar nossa galáxia. Imagine só o problema, ter de fazer um mapa da sua cidade sem poder olhar de cima e nem mesmo sem poder sair da sua casa. O máximo permitido seria olhar pela janela e tentar rabiscar como seriam as ruas, a distribuição de parques e prédios. O problema com a Via Láctea é o mesmo, visto da Terra, como desenhar o mapa da galáxia inteira?

Várias técnicas foram desenvolvidas para tentar suplantar este problema. Até hoje, as mais promissoras eram as técnicas de observação em rádio. Toda questão se resume em saber qual a distância dos aglomerados de estrelas, pois a direção é fácil, basta anotar a posição em que o telescópio está apontado. Pelo método rádio, a determinação da distância se baseia em muitas hipóteses combinadas e nem todas elas muito sólidas. Daí surgiu um mapa, repetido inúmeras vezes quando alguém quer mostrar como é nossa galáxia. Este mapa mostra uma galáxia espiral barrada (com uma barra de estrelas bem no centro) com quatro braços. Que a Via Láctea parece ser uma galáxia espiral barrada já é consenso, mas o número de braços ainda é assunto para discussão.

Agora com este mapa do Spitzer, que observou boa parte da nossa galáxia em comprimentos de onda no infravermelho nossa percepção da galáxia vai mudar. Baseado em um método de contagens de estrelas, ou seja, observando em uma dada direção um programa de computador analisa as posições em que há maior concentração de estrelas, duas equipes de astrônomos lideradas por Robert Benjamin perceberam que faltavam estrelas onde se pensava haver dois braços, conhecidos como braço de Norma e Sagitário. Olhando para o braço de Scutum-Centauro, notaram que o número de estrelas aumentava como esperado, ou seja, o programa foi capaz de detectar um braço onde ele existia. Se na direção de Sagitário e Norma não foram detectadas altas concentrações de estrelas, então não há mesmo um braço por lá.

Este resultado é bastante interessante e vai trazer uma nova discussão: o que nos induziu a pensar que existiam mais dois braços na Via Láctea? Observações erradas ou modelos incompletos? O fato é que eu estou em um grupo de pesquisa que vem estudando a forma de nossa galáxia e que já há alguns anos nós estamos notando discrepâncias entre distâncias obtidas via rádio e obtidas via infravermelho. Nosso palpite sempre foi que os modelos são, no mínimo, incompletos. Ainda precisamos analisar este mapa com cuidado, pois ele saiu hoje, mas parece que este é mais um ponto a nosso favor!



Fonte:G1

Gadgets de inverno Tecnologia para os dias frios



Tente controlar a Click Wheel do iPod com luvas e você entenderá o propósito das ''iGloves''. Nelas, as pontas do dedão e indicador são revestidas com tecido que permite melhor manuseio do joystick central do player Apple (Site do produto)










Até na hora de se aquecer e descansar nos dias frios é possível mostrar que você é geek: o conjunto de almofada e cobertor "/Dev" vem estampado com a seqüência de código binário — combinação utilizada em circuitos eletrônicos (Site do produto)








Há quem diga que a baixa incidência do sol nos dias frios deixa as pessoas deprimidas. Uma alternativa para a falta da presença solar no inverno vem da Inglaterra: é o gadget "Sun Jar", que promete engarrafar o astro-rei e fazê-lo brilhar






Composto por LEDs e uma bateria que se carrega com a luz do dia, o "Sun Jar" é vendido também na cor azul e permite que os raios solares iluminem o seu inverno por até 5 horas consecutivas. Inútil, talvez — mas curioso (Site do produto)








Da série "mãos quentinhas no inverno", o gadget ''Heart Hand Warmer'' apela para o formato de um coração recheado de um gel especial que se aquece ao ser manipulado. Dentro dele, há um pequeno disco que auxilia no processo (Site do produto)









O gadget ''Static Electricity Eliminator'' ajuda a minimizar a ocorrência destes choques desagradáveis. Preso ao chaveiro, basta que o usuário encoste a extremidade emborrachada a uma superfície de metal sempre que desconfiar que está "carregado" (Site do produto)











O ar-condicionado do escritório não dá trégüa nem nos dias gélidos? Leve para a "firma" um cobertor USB e se aqueça durante o expediente. Duro é encarar o visual de gosto, digamos, questionável que o ''USB Heating Blanket'' lhe dará (Site do produto)









Com o ''USB Warmer Mouse'' só fica com as mãos geladas no inverno quem quer. Basta plugar o periférico a uma porta USB do PC e acionar o botão que permite que sua superfície (a parte em contato com a palma da mão) se aqueça (Site do produto)












As ''USB Warmer Slippers'' vêm com um compartimento, fechado por zíper, que armazena uma palmilha que se aquece ao ser ligada ao PC. Dessa forma, mantêm pés quentinhos mesmo nos dias mais frios do inverno (Site do produto)









Em noites de frio, uma lareira cai bem. Mesmo que a sua casa não tenha uma, já é possível simular o calor das lenhas em brasa. O gadget japonês da foto ao lado é um aquecedor equipado com tela LCD que exibe a imagem de uma lareira (Site do produto)








Frio, chuva, sol... Como saber qual clima lhe espera durante o dia sem consultar a previsão do tempo? O gadget "Crystal Weather Station" detalha a meteorologia o das próximas 24 horas em belos ícones 3D, exibidos em caixa de design minimalista (Site do produto)

Começa a maior feira de tecnologia da Ásia


Está começando em Taipei, Taiwan, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, a Computex. Os pavilhões da feira mostrarão, até o dia 7, uma variedade de produtos que abrange componentes, periféricos, design industrial, aparelhos de comunicação e eletrônicos.

A Computex Taipei 2008 teve um crescimento recorde de 28% em relação ao ano passado, reunindo neste ano 1725 expositores em quatro pavilhões. Entre os expositores estão Asus, Intel, AMD, Sanyo e Toshiba, mostrando o que há de mais novo em tecnologia.

Uma das novidades da 28ª edição da feira é o prêmio design & innovation, voltado aos destaques do design industrial. Os fóruns que ocorrerão durante o evento têm como foco principal a "TI verde", discutindo a relação da indústria de tecnologia com o meio ambiente.

A Computex, maior feira de tecnologia da Ásia, é organizada pelo TAITRA (Conselho de Desenvolvimento de Comércio Exterior de Taiwan) e TCA (Associação de Computação de Taipei).

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Philips registra patente de vitrine do futuro


A Philips registrou patente de uma nova tecnologia que pode revolucionar o comércio: vitrines inteligentes que, através do rastreamento do olhar do cliente, poderão identificar o objeto que está sendo olhado e oferecer mais informações a seu respeito.

Segundo o blog Invention, da revista NewScientist, a idéia é que, a partir da identificação do objeto que está sendo observado, uma tela de computador mostre imagens ampliadas do produto, slideshow e outras informações sobre produtos de localização aproximada.

Além da aplicação óbvia ao comércio, a tecnologia também poderia ser aproveitada em museus e galerias de arte, oferecendo aos visitantes informações extra sobre as obras expostas.

O registro de patente da Philips pode ser lido, em inglês, pelo atalho http://tinyurl.com/6gknh6.

Força do pensamento permite caminhada virtual de deficiente físico

Ele só mexe o dedo; atividades cerebrais controlaram movimentos do personagem na tela.Testes foram realizados em laboratório de universidade japonesa.



Um homem de 41 anos que não consegue se movimentar fez uma caminhada no universo virtual usando sensores que registraram as atividades elétricas do cérebro. Ao pensar no movimento, ele controlava o personagem na tela. Em testes realizados no início de maio, no laboratório da Keio University (Yokohama, Japão), ele passeou pelo ambiente de “Second Life” e conversou com outros avatares (habitantes) do programa.

Segundo os pesquisadores envolvidos no projeto, o paciente começou a sofrer de paralisia há mais de 30 anos, por conta de uma doença muscular. Ele consegue apenas movimentar o dedo e, assim, não pode usar o mouse ou teclado.

No experimento, ele vestiu uma espécie de capacete com três eletrodos que monitoram as ondas cerebrais ligadas às mãos e pernas. Apesar de não conseguir movê-las, ele controlou seu personagem imaginando que caminhava. Para conversar com outros habitantes do "Second Life", ele usou um microfone preso ao capacete.

Fonte:G1

'Barracos' virtuais mostram que roupa suja também se lava on-line

Internautas usam ferramentas de comunicação para expor desafetos.Informações podem fugir do controle e atingir dimensões desproporcionais.



Tricia Walsh-Smith contou detalhes da vida do casal e falou mal da família do marido em um vídeo publicado no site YouTube. (Foto: Reprodução)

Não há apenas um, mas diversos casos de namorados que publicaram na web fotos de suas ex nuas. Teve a mulher que se sentiu injustiçada no divórcio e foi para o YouTube reclamar do marido, um figurão da Broadway. Há também muitas ofensas publicadas no Orkut que rendem processos na Justiça. Isso sem contar na jovem que acabou se tornando uma celebridade virtual -- no sentido negativo -- por não recolher as fezes de seu cachorro em um metrô da Coréia do Sul. E a história do fundador da Wikipedia, que terminou com a namorada via enciclopédia on-line e, depois, testemunhou suas roupas sendo vendidas por ela no eBay.

Os exemplos acima representam uma pequena amostra de como as ferramentas de comunicação atualmente disponíveis na internet facilitam a vida daqueles que querem simplesmente atormentar ou realmente prejudicar alguém. Enquanto antes era necessário criar um site ou blog, hoje uma comunidade no Orkut pode resolver. O problema é que, quando se senta em frente ao computador para expor uma pessoa, o internauta nunca sabe qual a dimensão que essa ação pode alcançar.

“A garota coreana, que não recolheu as fezes do cachorro, foi tão humilhada na internet que acabou largando a faculdade. O que ela fez não foi correto, mas a reação certamente foi descabida”, afirma Marcel Leonardi, advogado especialista em direito digital. “Na web, você pode ficar famoso por um motivo estúpido”, acredita ele, que já teve seu nome associado a ações violentas, num fórum de internet, por um colega de faculdade.

Por conta disso, o advogado abriu uma ação em 1999 e, em 2000, o autor da "brincadeira" aceitou assinar um termo redigido por Leonardi, confessando o fato --o objetivo foi escapar do pagamento de indenização.

Ex-namorada de Jimmy Wales, fundador da Wikipedia, anunciou as roupas dele no eBay. (Foto: Divulgação )

Ao contrário de desentendimentos do mundo off-line, aqueles que acontecem no universo virtual são eternizados pela tecnologia. Faça uma busca associando a palavra “namorada” a Jimmy Wales, o nome do fundador da Wikipedia, e você encontrará o episódio em que a ex dele se vingou, vendendo as roupas de Jimmy no eBay. Se essa busca for feita daqui a dez anos, os sites exibidos como resultado podem ser outros, mas provavelmente você achará essa mesma história. “A internet pode ser um historiador cruel”, define o advogado.

Maria Aparecida Araújo, consultora de comportamento social e profissional, diz ser radicalmente contra a exposição de alguém na internet quando o objetivo é ridicularizar ou humilhar essa pessoa – sua oposição baseia-se no conceito do “não faça com os outros o que não quer para você”. Além de a informação ser eternizada, a especialista em etiqueta afirma que esse tipo de atitude pode gerar um debate improdutivo, que será exposto para quem quiser ver. “Bater boca na internet é como discutir com um megafone, todos irão ouvir”, compara Maria Aparecida, que define a web como “rede mundial de exposição”.

Na Justiça
Com cada vez mais freqüência, são levados à Justiça casos em que as vítimas foram prejudicadas ou humilhadas por conta de informações e imagens publicadas na internet. Recentemente, por exemplo, um jovem do Rio Grande do Sul foi condenado por publicar num serviço de álbuns virtuais fotos de sua ex-namorada nua e seminua. Como geralmente acontece nesses casos, a pena de reclusão poderá ser substituída por prestação de serviço à comunidade e multa.


Jovem não recolheu as fezes do cachorro e foi flagrada por câmera de celular. Imagem caiu na internet e, por conta da pressão, ela largou a faculdade. (Foto: Reprodução )

“Será que serviços comunitários podem compensar o fato de o acusado ter arruinado a vida de uma pessoa?”, questiona Leonardi, para quem ainda não foi encontrado um mecanismo de reparação adequado para esse tipo de prejuízo.

Segundo o advogado, são poucas as decisões judiciais que reconhecem o potencial lesivo da internet em casos de difamação. “Ainda se lida com essas situações como se fossem casos triviais, sem maiores repercussões. Mas quando se trata de internet, o potencial de prejuízo para a vítima é muito maior”, afirma o especialista, lembrando que é extremamente difícil coibir esse tipo de ação.

Geralmente quando alguém é condenado por difamação na web, a Justiça também determina que o conteúdo seja retirado do ar, como no caso Daniella Cicarelli X YouTube. O problema é que essa determinação judicial pode acontecer somente depois de a informação já ter se espalhado pela internet, também como no caso Cicarelli. É possível ordenar a remoção de textos e imagens em determinados sites, mas definitivamente não há como excluir esses dados de todas as páginas, em todo o mundo.

Por isso, pense bem antes de usar as ferramentas disponíveis na internet para fazer maldades contra aquele desafeto (nem que seja apenas uma maldadezinha). A “brincadeira” pode tomar dimensões desproporcionais, irreversíveis e ainda render um processo judicial.

O que fazer?
Se alguém estiver realmente disposto a ridicularizá-lo na internet, você pode entrar em contato com essa pessoa, pedindo um basta na situação. Caso não funcione, é possível recorrer à Justiça e abrir um processo, mesmo sem saber quem é o autor da “brincadeira” – essa informação pode ser obtida judicialmente. Segundo Leonardi, as suspeitas das vítimas sobre a identidade dos autores quase sempre se confirmam.

Uma alternativa paralela é criar uma resposta com sua versão sobre os fatos: se a mulher vai ao YouTube dizer que o marido não paga pensão, ele pode usar esse mesmo site para mostrar os comprovantes de pagamento. Ao adotar essa postura, lembre-se da dica de Maria Aparecida Araújo: “a resposta na internet é válida, desde que dada com elegância e ética. Se fugir disso, eu discordo”, diz a especialista em etiqueta
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Relíquia milenar persa era tratada como brinquedo de criança



Caneca de ouro foi até usada como alvo para arma de chumbinho.
Em junho ela vai a leilão com valor estimado em US$ 988 mil.


John Webber diz que quando era criança ganhou a caneca dourada de seu avô – era um brinquedo simpático. Mais de sessenta anos depois, ele decidiu mudar de casa e resolveu se livrar de tranqueiras que não usava mais – descobriu que a caneca de 14 centímetros era, na verdade, uma milenar relíquia persa.

Ele achava que a caneca de ouro, decorada com as cabeças de duas mulheres olhando para direções opostas, era feita de latão. Só quando decidiu se livrar dela é que descobriu que tratava-se de um tesouro persa feito centenas de anos antes do nascimento de Jesus Cristo.

Segundo especialistas, o artefato deve ter sido feito no século 3 ou 4 antes de Cristo.

A peça vai a leilão na casa Duke, em Dorchester (Inglaterra), com preço estimado em US$ 988 mil. “Ninguém sabe onde meu avô achou isso, ele nunca contou”, disse o felizardo de 70 anos, que revelou: ele usava a caneca como alvo durante suas sessões de treinamento com sua arma de chumbinho na infância.

FonteG1